Definitivamente foram as minhas escolhas que me carregaram até onde me encontro atualmente. Meus acertos e meus erros - não necessariamente nessa ordem - me julgaram por si só. O que faz de mim, alguém visualmente 'normal'.
Caso eu não houvesse arriscado, o que seria de mim agora? Logicamente, não seria como está sendo. Tenho sentido fortemente o peso dos meus erros bem em cima da minha coluna. O que me puxa ainda mais para baixo. É a lei da gravidade. Tudo que sobe, desce. Mas quando eu estive no alto ? Não me recordo.
Já se tornou algo habitual. Quando estou bem comigo mesma e afins. É aí que retorna a tempestade - que até então eu achava passageira, como chuva no verão - e me inunda outra vez. Essa consegue me confundir, a ponto de não saber o que pensar ou fazer. E no fim, quando ela já me esgotou, resolve partir. E eu, novamente acabada e desacreditada, anseio pela sua volta, até que então eu desisto. E assim que desisto, ela volta para me arrasar outra vez. É assim. Eternamente assim.
É como se eu não pudesse ter controle de mim. Eu tento negar, e às vezes dá certo, - até eu acredito - mas na maioria das vezes, eu me entrego. O que me faz sentir imunda e sem caráter. O que me incomoda sem nem me tocar. É o meu erro mais comum. É aquele que eu conto as horas pra fazer. Só não quero imaginar como será o fim.
E no meio de tantos erros, já me perdi . E não achei acertos.